São Mateus

Livremente inspirado na obra "Dom Quixote de La Mancha", de Miguel de Cervantes, o espetáculo acompanha um grupo de artistas que insiste em instaurar suas histórias em praça pública. Mesmo cercados por delírios e adversidades, eles continuam acreditando no desejo de transformar o mundo. O grupo surgiu em Aracaju, em 2005, e mantém seu foco no universo da cultura popular e do teatro de arena.

Na Turquia, "Mutrib" significa "a energia que emana do encontro de músicos". E o grupo entrega sua energia ao público como um caldeirão cultural, com um repertório dos Bálcãs e do Mediterrâneo Oriental, com elementos da música do Egito, Palestina, Israel e Turquia, até chegar à Grécia, Romênia, Bulgária e o Leste Europeu, com valorização especial das culturas ciganas em cada uma das regiões.

DJ e pesquisadora musical, Mary G apresenta sets com sonoridades que vão da música brasileira ao jazz, passando pelo soul, rap e pelo funk dos anos 1970. Ela integra o coletivo Patuá DJs e é residente de alguns projetos, como o Escadaria do Jazz e Motown on Mondays SP.

Sem começo nem fim, a roda é o meio de tudo um pouco. O artista Rapha Santacruz promove um espetáculo de alegria popular, inspirado na cultura do Nordeste, em que sua roda transforma-se em circo de onde saem malabares, números de mágica, brincadeiras e folia para interagir com o público de todas as idades que volta a ser criança.

O projeto colaborativo apresenta uma janela virtual para a arte. Com um smartphone ou tablet em mãos, o público vai ler adesivos marcadores que transcendem o espaço da exposição na tela dos aparelhos e, utilizando realidade aumentada, cria Zonas Autônomas Temporárias (TAZes). Em 2018, Jandig ganhou um prêmio Mozilla Open Source Support (MOSS), que reconhece softwares com grande potencial de impacto na liberdade da internet.

Um DJ de performance, um beat maker e dois músicos usam do improviso para criar ritmos e melodias, enquanto quatro dançarinos também improvisam os passos pela praça. A troca entre os músicos e os dançarinos são uma provocação e, ao mesmo tempo, inspiração para que essa criação única e espontânea seja sempre muito rica e diferente a cada ato.

A partir de uma conversa sobre brincadeiras infantis, gravuras e um pouco de história da arte, a oficina permite que os participantes criem uma pipa personalizada. Cada um vai desenvolver carimbos com seus desenhos e fazer a impressão em papéis de seda coloridos, que serão utilizados para a construção das pipas.

O público é convidado a experimentar a tecnologia imersiva que vem abrindo possibilidades de linguagens de cinema e novas formas de contar histórias. Será apresentado um panorama da produção recente com filmes curtos que exploram novos caminhos para a experiência em VR (“virtual reality” / realidade virtual).